quarta-feira, 17 de junho de 2009

Paradoxos encontráveis

Tem algumas pessoas ou costumes na vida que a gente deixa de rever ou praticar, de uma hora para outra. Geralmente, por um bom motivo. E é comum nos esquecermos disso de vez em quando, quando pensamos "puxa, eu gosto tanto de tal pessoa, não sei por que a gente não se vê mais vezes", ou "eu fazia isso toda semana, por que deixei de fazer?". E é comum também que, assim que a gente reveja a pessoa ou refaça a referida coisa, acabe se lembrando imediatamente do motivo de a ter deixado - seja ele de ordem prática ou de atual (falta de) afinidade mesmo.

Felizmente, há também os casos opostos: aqueles em que a gente sente preguiça, adia, tenta arrumar desculpas, mas alguma coisa faz com que siga em frente, não remarque, pegue trocentos ônibus para chegar ao momento de retomar ou reforçar o contato. E, frente a frente, tenha a feliz sensação de saber, exatamente, o por quê de nunca ter desistido.

(17.06.2009)

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